Estamos quase na primavera, e tal como todos os anos, junta-se nos ginásios de todo o país uma espécie de tribo ou culto (lá crentes eles são) que sacrificam o seu tempo precioso, já que no Inverno ocuparam-no a fazer sabe-se lá o quê, em volta de uma forma de treino “cientificamente comprovado” pelas supostas revistas da especialidade e “especialistas”da área. Diz-nos esta “fórmula mágica” que, para conseguir o corpo de sonho para o verão e “desbastar” todo o volume corporal, arduamente conseguindo durante os meses de Inverno, deve-se utilizar os “exercícios de definição”, pouco peso e muitas repetições. Ora aí está o segredo. Depois é só esperar, e mais cedo ou mais tarde as coisas acontecem. A avaliar pelos resultados obtidos pelos aficionados destes sistemas, mais vale esperar por D. Sebastião num dia de nevoeiro. Mesmo com toda a informação disponível, as pessoas ainda acreditam de forma anedótica que ao realizarem maratonas autenticas de repetições com pouco peso, e horas de trabalho aeróbico (correr, correr, correr ) que vão ficar mais definidos. Basta olhar para o maratonista e seu aspecto físico e verificamos o quão pouco saudável é a sua aparência. Pouca gordura, mas também pouco musculo e nível de desgaste muito acentuado. Não existem exercícios de definição, carga é carga. Os músculos respondem a aumentos de carga progressiva, nem que sejam ínfimos, e aumentos de densidade, que se traduz por realizar o mesmo trabalho em menos tempo ou criar uma maior tensão muscular. O aumento nem que seja ligeiro, de massa muscular é que vai criar espaço para a definição. A verdadeira definição é conseguida com a alimentação.
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